segunda-feira, 12 de novembro de 2018 |
Humanos inumanos na política
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Queridos alunos, para refletir...:
Recentemente, antepõem-se, de forma diametralmente oposta, a "Escola" e a "Política", trazendo somente à tona discussões e questões que tenham a ver com o professor "poder" ou "não poder" se posicionar politicamente.
Entretanto, é justamente desde a política que nos chegam velhos pensamentos inaceitáveis, retrógrados e inumanos, ideologias que pensava-se estarem mortas, mas que estão ressurgindo.
Esse tipo de constatação, pensa o presente autor, deve deixar a todos um tanto quanto preocupados, pois, são fatos, avolumam-se e se agravam.
Ainda neste contexto, os acontecimentos que, como já foi dito, avolumam-se e se agravam, são preocupantes as notícias que nos chegam desde os EUA. Senão vejamos: o mais recentemente caso está sendo denunciado pela grande mídia, e, por cidadãos comuns, e.g., a feita por um cidadão californiano (ver "tweet", abaixo); que até tenta ver graça na política: trata-se da denúncia a respeito da senadora estadunidense, Cindy Hyde-Smith, do Mississipi, que proferiu a seguinte sentença: disse que que se fosse "convidada para um enforcamento público, estaria na primeira fila.".
No caso dos EUA isso é especialmente preocupante porque a senadora, do Partido Republicano, pertence a um estado que integrava às históricas "Colônias do Sul", que, na época da Guerra de Secessão (1861-1865), defenderam a retrógrada e desumana manutenção da escravidão. Aliás, o Mississipi foi um dos estados que mais sofreu com a "Guerra Civil Americana"; e ainda sofre com os resquícios, e isso até bem recentemente.
O fato da declaração de Cindy Hyde-Smith tem o agravante, pelas razões histórico culturais acima apontadas, de ela estar concorrendo ao senado contra Mike Espy, que é um homem negro e que, por sua parte, deplorou a sentença da oponente.
No Brasil, neste caso as citações não se fazem necessárias - são fatos, avolumam-se e se agravam também -, as colocações de alguns de nossos políticos beiram à formas de fazer política idênticas às acima citadas, sendo inaceitáveis, retrógradas, totalitárias e inumanas.
Fiquemos atentos e reflitamos sim sobre a política, pois, é dela que nos chega a sociedade que queremos, ou, se não estivermos atentos, a que não queremos.
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posted byDonarte N. dos Santos Jr.@segunda-feira, novembro 12, 2018 |
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segunda-feira, 5 de março de 2018 |
Reflexões sobre aproximações entre "direita" e "esquerda", entre "capitalistas de risco" e "marxistas": um meio termo no Pensamento Econômico...:
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A gangorra que oscila entre as “Grandes Empresas” e o “Estado”: por uma economia nem das empresas nem do Estado, mas do ser humano.
Por Donarte Nunes dos
Santos Júnior
Para muitos liberais, o problema da Economia (com “e” maiúsculo, significando o Mercado em geral) é o Estado, a interferência do
Estado; o Estado não deveria se meter na Economia. Trata-se de uma tese que nos
alcança desde o século XVIII, vinda de Adam Smith (1723-1790).
Essa discussão acerca
de se o Estado deve preponderar mais nas economias modernas, ou, se, pelo
contrário, devem ser as empresas particulares, remonta, pelo menos, ao século
XVIII, com a “escola clássica” do pensamento econômico – Adam Smith, David Ricardo (1772-1823), Thomas RobertMalthus (1766-1834), entre outros –, passando
pela crítica feita a tudo isso, elaborada pela “escola marxista” – Karl Marx (1818-1883) – e pelo sucesso,
na luta contra a crise de 1929, da “escola keynesiana” – John Maynard Keynes(1883-1946) –, até chegar aos
dias de hoje.
A gangorra do debate é
bastante simples, os economistas “clássicos” e “neoclássicos”, grosso modo, defendiam a
não intervenção do Estado em favor de uma “mão invisível” (cf. Smith), que regularia a
Economia, ou ainda e por outros termos, de um mercado que se regularia sozinho, autorregulando-se a si mesmo (com o perdão da
redundância).
Marxistas e keynesianos,
por motivos diferentes, defendiam a intervenção estatal; uns visando, por
intermédio de uma etapa anterior, com o Estado (o Socialismo), atingir uma etapa posterior, sem o Estado (o Comunismo); outros, visando o pleno emprego, que esqueceria o Mercado, defendiam um Estado sempre presente, tendo
este, como dever, o
fornecimento do “bem-estar social”. Assim, ambos, defendiam uma regulação
estatal; os primeiros com o expediente, por exemplo, de uma “econômica planificada”; os segundos, por exemplo,
com a injeção de verbas por parte do Estado nos momentos de “ciclos econômicos negativos”.
Relativamente a isso, é interessante
pensar a respeito das polêmicas teses de um dos representantes das gigantescas e
lucrativas S/A's, que, por assim dizer, deveria pender para o
discurso liberal, o bilionário estadunidense Nick Hanauer. Apesar de não ser estritamente um teórico da
área, é formado em Filosofia pela Universidade de Washington, escreveu, em
2011, o livro “The Gardens of Democracy: a new americanstory of
citizenship, the economy, and the role of government”, e, em diferentes ocasiões
(2012 e 2014), no TED (Technology, Entertainment, Design), da fundação Sapling (EUA), que através de seus ciclos de palestras,
divulga “ideias que merecem ser disseminadas”, a despeito de toda controvérsia, bem como, em outras
entrevistas, teve as suas teses propaladas.
Hanauer foi ainda o
primeiro investidor não-familiar da Amazon.com, é fundador de
pelo menos 30 grandes empresas, possui um banco e fez uma negociação
astronômica quando vendeu à Microsoft, por 6,4 bilhões de dólares, uma de suas
empresas, a aQuantive.
Ocorre que este venture capitalist se converteu em uma
figura polêmica justamente porque passou a criticar, um a um, vários dos
postulados smithianos, deslocando, do Estado para as grandes empresas, a
responsabilidade pelo social welfare state.
Uma das primeiras
proposições smithianas que Hanauer critica é a de que o Estado não é
eficiente. Ele sempre rebateu este postulado, e, quando de uma seção "Q
& A", espécie
de entrevista coletiva, “perguntas e Respostas”, no programa Hard Talk (Conversa
Dura), presidido pelo jornalista Stephen Sackur, da BBC (Londres), o
estadunidense afirmou que “qualquer um que
olhe claramente para como as grandes empresas gastam o seu dinheiro vai ficar
igualmente chocado pela falta de transparência, pela falta de eficiência
e pela falta de efetividade”. Assim, para ele, cai a tese de que o Estado
não é eficiente, mas as grandes empresas o são.
Nesse sentido, Hanauer faz
coro com pensamentos diametralmente opostos ao seu metier, tais como, os do
geógrafo brasileiro Milton Santos (1926-2001), que, no século passado,
denunciava a perversidade do capitalismo, dizendo que as grandes empresas não poderiam mesmo
querer cuidar do bem-estar social, visto que só almejavam o lucro e tão somente
o lucro.
Para Hanauer, é justamente esse o problema. Nesse tipo de capitalismo, nos EUA
de Nick e na grandessíssima maioria do planeta, somente uma pequeníssima
minoria das pessoas enriquece, os donos das grandes empresas.
Nick defende que é
necessária uma mudança de mentalidade por parte da classe empresarial, e que,
coletivamente, o capitalismo deve ser reinventado. O nova-iorquino aponta que
as empresas podem e devem pensar no bem-estar social em conjunto com o Estado.
Para tanto, Hanauer cita,
como exemplo, seu compatriota, Henry Ford (1863-1947), que, no século XX,
investiu em seus empregados, pagando salários maiores do que os praticados na
época, o que, por sua vez, permitiu a compra de automóveis por estes mesmos
operários, maximizando assim os negócios da empresa, mas, ao mesmo tempo, conferindo
aos funcionários maior conforto, a realização de sonhos e a participação na
nova vida urbana que emergia de modo singular na época.
Hanauer vai além, na
mesma entrevista acima citada, à BBC, explicando que é extremamente necessário
rever aquela ideia, também smithiana, vendida por muitas empresas aos seus
funcionários, que diz que se eu avançar no meu estrito
interesse próprio, você também se beneficiará, pois ela é, segundo o
nova-iorquino, uma grande mentira.
Para que uma mudança seja
efetivada, segundo o bilionário, um dos caminhos a ser trilhado é o de se
acabar com o que ele chamou, em sua palestra ao TED, de “economia de migalhas”, até aqui desenvolvida,
passar a pagar maiores salários aos trabalhadores, distribuir melhor as
riquezas e repassar os lucros obtidos.
Conforme Hanauer, em
entrevista ao canal de assinaturas CNBC, da NBCUniversal, 2017,
soluções, tais como, as de taxar mais alto as grandes fortunas e aumentar impostos são totalmente ineficazes, pois, para os ricos, dada
a grande quantidade de dinheiro com a qual lidam, isso constitui uma verdadeira
piada.
Então, segundo Hanauer, se
as empresas não optarem por pagar melhor os trabalhadores, o capitalismo nunca
será bom e justo, o que é
ruim para os próprios empresários e investidores que estão no topo.
Como colocado acima, Hanauer se tornou uma figura polêmica e até bastante
criticada (e.g., conferir a entrevista de Nick ao experiente, severo e
intransigente âncora da Fox News, Neil Cavuto), porque, ao contestar várias das teses
smithianas e liberais, acabou fazendo coro com pensamentos divergentes ao
ofício do mundo dos negócios, entrando em conformidade, por assim dizer, com
pensamentos de teóricos da chamada “escola marxista”, tais como, por exemplo, os do geógrafo e
professor da City University of Nova York, David Harvey.
Harvey é um renomado
teórico na área das ciências humanas, autor de mais de 40 livros versando sobre, entre outras áreas do
saber humano, pós-,modernidade, política e economia, geografia, geopolítica, marxismo, e, principalmente, sobre análises críticas ao capitalismo. Em um de seus livros, “O enigma do capital: e as crises do capitalismo”, 2011, dentre as
críticas que faz ao capitalismo, David, na verdade, faz uma denuncia a uma
contradição que, por sua vez, promove, segundo ele, a injustiça do sistema,
qual seja: a de o capital corporativo não ser capaz de sobreviver sem subsídios do setor público.
Temos, pois, até aqui, algo
bastante interessante, a saber: um bilionário nova-iorquino, que por vezes se
autodenomina de “plutocrata” e um professor de humanidades, que por vezes se
autodenomina de “marxista”, convergem hodiernamente em suas críticas ao status
quo capitalista de uma maneira bastante harmônica; têm pensamentos que
emergem identificando fendas no sistema, ainda que advenham de tradições
diferentes e pontos de vista distintos.
Nessa esteira, entretanto,
ambos os homens; um, homem prático, de ação e investidor de alto risco; outro, homem teórico, de análise e professor,
constatam também “genialidades” no capitalismo, acabando por, neste jogo de prós e contras, propor algumas
saídas, que acabam por serem muito congruentes. Senão vejamos:
Enquanto Harvey, em
entrevista ao The Intercept, 2018, um periódico On-Line que se
destina a “produzir jornalismo destemido e contraditório em uma ampla gama de
questões”, denuncia que, no capitalismo, “uma das formas de exercer controle social é afundar
aspessoas em dívidas a tal ponto que elas não possam sequer imaginar um
futuroque não seja viver para poder pagar sua dívida”; Hanauer, em sua
conferência no TED, 2014, diz que o “capitalismo deve buscar soluções para os problemas
humanos, investindo na Classe Média”, como já foi dito, “pagando melhores
salários”,
para que a situação acima, constatada por Harvey, não se instaure.
Harvey, de sua parte,
admite que o capitalismo nem sempre é ruim. Mas, lembra que, do modo como o
sistema se resolve a si mesmo, só 1% dos mais ricos é que se beneficiam.
Nas mesmas preleções
citadas acima, no TED, Hanauer já previa que os EUA, e boa parte do
planeta, transformar-se-iam em uma “sociedade rentista neofeudal”, como a da
França, no século XVIII, visto que, “se o padrão se
mantivesse, 1% dos mais ricos teriam mais de 30% da riqueza nacional dos EUA,
enquanto os 50% dos americanos mais pobres deteriam somente 6%”. Hoje, os dados são de
2017 e foram publicados no documento “An Economy For The 99%: it’s time to build a human
economy that benefits everyone, not just the privileged few”, já se sabe que a situação
é muito pior do que a prevista por Hanauer. O documento da agência de políticas de desenvolvimento, da
organização Oxfam, que atua em mais de 100 países, assessorada por
analistas do MIT, aponta que 1% da humanidade detém mais da
metade de toda a riqueza da Terra. E piora ainda mais: ao se tomar uma fatia
maior, constata-se que 20% dos mais ricos possuem 94,5% de toda a riqueza do
planeta, enquanto resta somente 5,5% do dinheiro para 80% dos seres
humanos restantes.
Diante deste cenário,
Harvey, na mesma entrevista acima citada, faz uma análise um pouco
distinta, fala em “alienação”. Segundo o britânico, há uma população cada vez
mais alienada. Alienada de tudo, da política, da economia, do processo de
trabalho... Segundo ele, não há mais muitos trabalhos com propósito e
significado para as pessoas. Deste modo, o teórico dá a entender que há uma
enorme parcela da população que, exaurida, desanimada e sem perspectivas, está
acomodada, incapaz de lutar por uma mudança, tal qual a aventada por Hanauer,
anteriormente.
Harvey, de sua parte, em
outra entrevista, desta vez ao programa programa Milênio, da GloboNews, 2011,
analisa que que o mundo não consegue lidar com uma Economia estática. Mas, segundo ele, conseguiria lidar com um Mercado menos voraz. O
britânico, faz uma distinção entre o “desenvolvimento humano” e o “crescimento
econômico”. Segundo esse modo de ver, desenvolvemo-nos como seres humanos,
aprimoramos nossas capacidades e nosso poder de várias maneiras, mas não
precisamos, necessariamente, de um crescimento no sentido capitalista, sempre
exponencial, ao estilo “curva S”, de modo recursivo e infinito. Assim, Harvey
propõe que o capitalismo imponha a si mesmo o que ele batiza de “Economia de
Crescimento Zero”.
Na mesma mesma entrevista,
citando um filósofo compatriota, o matemático Alfred North Whitehead
(1861-1947), o geógrafo britânico, tematiza: “A natureza tem relação com a busca pela novidade”. Para o professor,
trata-se de uma ideia interessante, pois todos somos parte da natureza, e,
portanto, temos relação estreita com esta busca pela novidade. Mas, para ele,
pautar um Mercado por uma “Economia de Crescimento Zero” não significa dizer que
nada deve mudar, mas que o “crescimento econômico” deve ser preterido em
favor do “desenvolvimento humano”, visto que este último pode tomar vários
tipos de caminhos extraordinários sem, com isso, dizer que, necessariamente, a
única maneira de se alcançar avanços seja a de um crescimento composto, por
exemplo, de 3% para sempre.
Nesse sentido, por diversas
vezes e em diferentes ocasiões, seja em entrevistas, seja em seus escritos,
tanto o investidor bilionário, quanto o professor marxista tiveram de responder
a perguntas semelhantes, a saber: “como tais mudanças seriam possíveis, visto
que, hoje em dia, as pessoas só pensam nelas mesmas (sobretudo os ‘zilionários
sociopatas borderline’ colegas de Hanauer , os que compõem o
grupo dos 1% dos ‘plutocratas’)?”.
Hanauer, invariavelmente, responde que, apesar de existirem muitas pessoas
egoístas, a boa notícia é que a maior parte das pessoas colocam os outros em
primeiro lugar e não a si mesmas, e completa: “a função das democracias é a de
maximizar a inclusão do povo para gerar prosperidade”. Ele admite que, com suas
ideias, pode parecer um “bom samaritano
liberal”.
Mas, diz que não se trata disso. Segundo ele, não é o caso de se estar usando
um argumento moral que coloca que a desigualdade econômica é errada. Mas, por
outro lado, de se estar usando o argumentando de que a desigualdade crescente
é, nas palavras dele, “burra e
autodestrutiva”.
Harvey, constantemente,
responde analisando que verdadeiramente o mundo não está preparado para uma
sociedade sem transformações na natureza humana. E esse foi justamente um dos problemas comas
expectativas passadas em relação ao Socialismo. Ou seja, não havia
precisamente a liberdade para
se buscar a novidade. Para ele, precisamos construir uma sociedade que seja
capaz de buscar a novidade,
fazer todos os tipos de coisas interessantes. Mas sem, necessariamente,
estarmos comprometidos com um crescimento de 3% para sempre. O inglês admite
que isso parece, na palavras dele, “utópico”, mas, segundo ele: este é o
coração, o cerne de sua visão.
Assim, Hanauer e Harvey concordam que um “novo capitalismo” deve emergir.
Aquele propõe a chamada “economia de classe média”, onde o investimento na
“classe média” ganhe novo vigor, e, para que se aqueça o Mercado, a “economia
de migalhas” tenha fim; este, sugere a chamada “economia de crescimento zero”,
onde a ideia de crescimento extraordinário indefinido seja
abandonada.
Vê-se que ambos os pontos
de vista são, por assim dizer, utópicos. O que eles têm em comum? A ideia de
que o capitalismo deve parar com este sobe e desce na gangorra que oscila entre
as “grandes empresas” e o “Estado”, transformando-se por uma economia nem
das empresas nem do Estado, mas do ser
humano, colocando-se em uma posição de equilíbrio, tendo, ao centro e como
objetivo último, o ser humano, com seus sonhos, necessidades e aspirações.
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posted byDonarte N. dos Santos Jr.@segunda-feira, março 05, 2018 |
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sábado, 27 de janeiro de 2018 |
O mal e a injustiça são invencíveis?
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"Se Deus pôde criar o universo a partir do nada, também pode intervir neste mundo e vencer qualquer forma de mal. Por isso, a injustiça não é invencível." (Pala Francisco, "Laudato si").
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posted byDonarte N. dos Santos Jr.@sábado, janeiro 27, 2018 |
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Conceito de "Politicamente Correto":
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Excelente definição do que é o politicamente correto:
"Trata-se da tentativa de reformar o pensamento tornando certas coisas indizíveis. Consiste, ainda, numa ostentação conspícua, para não dizer intimidadora, de virtude (a qual é concebida como adoção pública das visões "corretas", isto é, das visões "progressistas") mediante um vocabulário purificado e um sentimento humano abstrato. Contradizer esse sentimento ou deixar de usar tal vocabulário é excluir-se do mundo dos homens (ou deveria dizer "pessoas"?) civilizados." (Theodore Dalrymple)
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posted byDonarte N. dos Santos Jr.@sábado, janeiro 27, 2018 |
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018 |
O Conceito de "Lawfare"
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Por Donarte Nunes dos Santos Júnior
Diga-se, antes de mais, que "Lawfare" ou "Hybrid
Lawfare" (termo que poderia ser traduzido por "Guerra Jurídica")
é algo mais ou menos recente.
"Lawfare" é, na verdade, em Geopolítica, a paulatina
substituição, alteração, transformação, adaptação, ou coisa que o valha, da "Unrestricted Warfare" ("Guerra Irrestrita" ou "Guerra Além dos Limites"), dos coronéis chineses Qiao Liang e Wang Xiangsui, em "Hybrid Warfare", analisada por tantos geógrafos (Robert R. Tomes), historiadores (Williamson Murray) e militares (Maj. Tim McCulloh), que culmina em "Hybrid Lawfare".
Segundo as historiadores Camila Vollenweider e Silvina Romano, a "Lawfare" caracteriza-se pelo:
“uso
indevido de instrumentos jurídicos para fins de perseguição política,
destruição da imagem pública e desqualificação de um adversário político.
Combina ações aparentemente legais com uma ampla cobertura de imprensa para
pressionar o acusado e o seu entorno (inclusive parentes próximos) , de forma
que este se torne vulnerável às acusações feitas sem as devidas provas.”
Assim, vê-se que a “Lawfare” objetiva a paralisação,
inabilitação, anulação ou coisa que o valha (destruição) do alvo (o acusado),
bem como, a obtenção do “apoio popular” para isso (papel que compete à
Mídia).
Como dito acima, a "Hybrid Lawfare" é mais
ou menos recente, já tendo sido usada, e. g., na Ex-Iugoslávia. No caso desta nação
banhada pelo Mar Adriático, segundo a advogada especialista em Relações Internacionais e Direitos Humanos Gisele Ricobom, os ataques aéreos perpetrados,
em março de 1999, pela OTAN, esconderam algo:
“O pretexto humanitário omitiu interesses políticos e
econômicos dos Estados Unidos na região, seja para o complexo
industrial-militar testar as bombas DU ou para garantir a proteção dos interesses do ocidente na importante rota para
a Palestina, Iraque, Irã, o Mar Cáspio e a Transcaucásia, onde existem vastas
jazidas de petróleo que as corporações americanas desejavam explorar”
Na Síria. ("Lei deResponsabilidade dos Crimes de Guerra Sírios"),
que nada mais é do que uma “força de Lei” para notificar o Departamento de Estado
dos EUA sobre "crimes militares, crimes contra a humanidade e genocídio na
sírio, visando solicitar “ajuda” (que nem sempre é bem vinda) necessária e para a criação do Judiciário de transição, bem como, para responsabilizar
Assad pelo seu regime e ações".
No Haiti, "A responsabilidade de
proteger", de Bill Clinton, nada mais foi do que uma "Lawfare".
Nesse caso específico, a jornalista Cláudia Antunes faz a acusação de que
o Brasil, com a sua,
“Minustah, a força de paz, não tem preponderância na
articulação com o governo haitiano dos projetos de reconstrução. Seu mandato é
prover segurança, embora a "interconexão" com o desenvolvimento
socioeconômico esteja contemplada nas resoluções do CS. Frequentemente, quem
dita as regras sobre o destino da ajuda ao desenvolvimento do Haiti são os
maiores doadores, incluindo EUA, França, Canadá e os bancos multilaterais.”
Em Serra Leoa, segundo a também advogada e especialista em Relações Internacionais e Direitos Humanos, Renata Mantovani de Lima, tais tribunais "invadiram, notoriamente, a esfera jurisdicional e legislativa" do país.
No Camboja, segundo a autora supracitada, a "Câmaras de Emergência" "não mais integrava os planos" do país, mas, "Ainda assim, Estados-Membros das Nações Unidas apoiaram o prosseguimento dos esforços para a construção da justiça no Estado".
No Líbano o mesmo ocorreu com o “Tribunal
Especial”, no Kosovo, com o “Programa de Juízes e Procuradores Internacionais”, e, por fim, para que a presente publicação não fique muito longa, no
Iraque, com o “Supremo Tribunal”.
TODOS estes tribunais têm características típicas
comuns, quais sejam, a de possuir juízes "independentes" e/ ou "isentos", revestidos
de "neutralidade", que trabalham com base em regras de procedimento predefinidas
e que tomam decisões obrigatórias, segundo as Cartas Magnas (Constituições) dos Estados.
Como é possível de se perceber acima, a ONU desempenhou papel fundamental na criação da
“Lawfare”. Exemplo disso, foi o “Tribunal Internacional”, para a Ex-Jugoslávia,
já citado no presente texto, todos os casos acima vistos, e, o “tribunal” homônimo, de Ruanda.
Os tribunais de uma “Lawfare” se caracterizam ainda
por serem instituições especiais, criadas para resolver casos específicos,
dentro de um período de tempo limitado, decorrentes de condições políticas e
históricas específicas.
Como não poderia deixar de ser, a natureza de um
tribunal que integra uma “Lawfare” é ambígua em todos os casos, mas, a despeito
disso, as sentenças particulares,
nacionais, regionais e internacionais são proferidas e cumpridas, entrementes.
Outra peça que ajuda a entender o quebra-cabeça
que é este “tipo de guerra” é o “veredito”.
Ou seja, a
imagem final, por exemplo, da pessoa acusada já está montada, e é constituída
por uma peça importante, que prenuncia o fim de tudo, e que, ela mesma, já
estava pronta desde o início. Tal peça é o “veredito”, a "sentença".
Por outras palavras, as “decisões”, são
tomadas com antecedência. Já estão prontas antes mesmo de serem julgadas; e
tudo isso, repita-se, com o auxílio da Mídia, que, como já referido acima, é
outra das tantas peças que compõe o quebra-cabeça.
Sobre isso, no nível de Brasil, e, especificamente, no
caso do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, denunciou muito bem Geoffrey
Ronald Robertson, dizendo:
Para demonstrar isso, no nível dos Direitos Humanos e
no âmbito internacional, várias questões poderiam serem levantadas, muitíssimas.
Deixe-se aqui, sumariamente, apenas uma, escolhida aleatoriamente, qual seja:
- Por que a ONU
não se ofereceu para criar “esses tribunais” no Iêmen, onde a coalizão liderada
pela Arábia Saudita, participou de assassinatos de milhares de pessoas
inocentes, incluindo mulheres e crianças?
No nível, por assim dizer, da Justiça e no âmbito
nacional propriamente dito, em virtude da pertinência do caso, poder-se-ia
questionar:
- Por que Lula foi condenado, mas VÁÁÁRIOS outros
corruptos, não?
Vê-se que o pensamento que nos vem do século XVIII-XIX, do general prussiano Carl von Clausewitz (1780-1831), invertido pelo psicólogo e matemático russo, Anatol Rapoport (1911-2007), ainda vige, a saber: "a política é a continuação da guerra por outros meios".
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Claudia. País expõe contradições de forças de paz. Mundo. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 jan. 2010. Disponível em UOL. cesso em: 25 de jan. 2018
LIANG, Qiao; XIANGSUI, Wang. Unrestricted Warfare. Beijing: Pla Literature and Arts Publishing House, 1999
LIMA, Renata Montovani de. A Contribuição dos Tribunais Híbridos para o Desenvolvimento do Direito Internacional Penal. Belo Horizonte: PUC-MINAS, 2011.
McCULLOH, MAJ. Tim; MAJ. JOHNSON, Rick. Hybrid Warfare. Florida: The JSOU Press MacDill Air Force Base, 2013
MURRAY, Williamson; MANSOOR, Peter R.. Hybrid Warfare: Fighting Complex Opponents from the Ancient World to the Present. Cambridge: Cambridge University Press, 2012
RICOBOM, Gisele. Intervenção Humanitária: A Guerra em Nome dos Direitos Humanos. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2010, p. 211
TOMES, Robert R. et al. Hybrid Warfare and Transnational Threats: Perspectives for an Era of Persistant Conflict. New York: Council for Emerging National Security Affairs, 2011
VOLLENWEIDER, Camila; ROMANO, Silvina. Lawfare. La judicialización de la política en América Latina. Santiago: Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (CELAG), 2017.
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posted byDonarte N. dos Santos Jr.@quinta-feira, janeiro 25, 2018 |
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domingo, 15 de outubro de 2017 |
CONSIDERAÇÕES DE CUNHO GENERALIZANTE ACERCA DAS DIFICULDADES DO SER PROFESSOR
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*Dia dos Professores*, 15 de out, 2017.
Por Donarte Nunes dos Santos Júnior
AS DEZ (10) DIFICULDADES COM AS QUAIS SE DEPARA O PROFESSOR
Em busca do *Caminho do Meio*
Ser professor não é fácil. É profissão que levamos conosco, como que encravada na carne, para todas as partes e lugares por onde vamos. Também somos tomados e considerados como *professores* em todas as esferas de nossas vidas, na esfera espiritual, na esfera afetiva, na esfera emocional, na esfera financeira, na esfera sociológica, na esfera psicológica e até na esfera biológica, pois, em quaisquer destas dimensões da vida, se (1) estamos certos, não fazemos mais que nossa obrigação, já que "sabemos tudo". Se, pelo contrário, (2) estamos errados, e tomamos uma atitude equivocada, ouvimos, de pronto, um sonoro "logo você, um "pro-fes-sor?!".
Tendo (3) opinião "fraca" e "permissiva", os professores são considerados "frouxos" e que não sabem educar; tendo (4) opinião "forte" e "incisiva", de igual modo, são acusados de não saberem educar.
Há os que dizem (os entendidos (a)) que (5) não devemos nem mesmo ter "opinião", temos somente que "professar" – às vezes nomeiam isso, absurdamente, de “professorar” –, isto é, apenas "repetir" o que "autoridades reconhecidas", "livros" e "enciclopédias" já divulgaram em suas publicações. Há os que pensam que (6) professor que não se “posiciona”, de novo, conforme "3", acima, é "relapso".
Aliás, conforme "a", acima, (7) todos ou muitos sabem mais acerca da educação que os próprios professores. Todo mundo se mete na educação: economistas, sociólogos, psiquiatras, padres, pastores, policiais, advogados, engenheiros, publicitários, e, o que é pior, até políticos (b) e a "Mídia" (c), em geral...
Assim, como se disse acima, não é fácil ser professor porque (8) ninguém pergunta ou leva em consideração os entendimentos dos professores quando análises e/ ou reformulações são feitas na educação.
Pode-se dizer, ainda, que não é fácil ser professor, mas, se bem considerado, ver-se-á que essa é a menor da dificuldades, porque (9) o professor não e respeitado por um grande número de estudantes; também pudera, basta se retomar "7", acima, com destaque para "b" e "c", o que é hodiernamente funesto, vil e abjeto.
Finalmente, não é fácil ser professor porque os "modi operandi" da profissão não possuem um único "modus operandi". Assim, (10) professor tem que se reinventar todos os dias, bem como, reinventar as suas didáticas e pedagogias, visto que o objetivo imediato é do garantir e avaliar se o aluno está aprendendo, e, como são múltiplas as formas de como isso se efetiva epistemologicamente, múltiplas devem ser as abordagens do professor.
Parece mesmo que a tarefa do professor é a de encontrar o verdadeiro *caminho do meio*, noção que era apregoada pelos gregos, sobretudo quando o assunto era a urgência em se salvaguardar a cultura de uma civilização.
Sobre isso nos fala Bacon (2002) quando analisa o mito grego “sonho de Ícaro” ou “Ícaro alado”. Conforme o autor do Novum Organum, “É uma parábola fácil e conhecida. O caminho da virtude segue reto entre o excesso, de um lado, e a carência, de outro.” (p. 87). Ainda segundo Bacon (2002), quando este analisa as mensagens por detrás da “Odisseia” (ou “Ilíada”), de Homero, e as consequentes aventuras pelas quais passou Odisseu (ou Ulisses) quando este deveria fazer a:
“passagem entre Cila e Caribdes (moderação no intelecto), certamente é necessário ter muita perícia e boa sorte para vencê-la. Pois se o navio se aproxima de Cila, quebra-se nos rochedos; se se aproxima de Caribdes, é sugado pelo torvelinho. Essa parábola nos leva a considerar (e só a examino de passagem, embora sugira reflexões infinitas) que em toda forma de conhecimento e ciência, bem como em toda regra ou axioma a eles pertinente, cumpre manter o meio-termo entre o excesso de especificidades e o excesso de generalidades – entre os rochedos e o torvelinho, famosos pelo naufrágio de engenhos e artes.” (p. 87-88)
Assim, aqui reside, nossa derradeira dificuldade, qual seja, a de se colocar entre o “Sol” e o “oceano”, entre “Cila” e “Caribdes”, a de encontrar um *caminho do meio*, enquanto passamos pelas dez (10) dificuldades acima elencadas. Assim , devemos seguir, nós professores, exercendo com o *equilíbrio* necessário a nossa profissão, e, tal como Ícaro, seguir “sonhando”, sem sermos ingênuos; tal como Odisseu, seguir lutando, sem sermos truculentos; tal como o exposto acima, estarmos até mesmo entre um “Ícaro” e um “Ulisses” em prol da Educação.
REFERÊNCIAS
BACON, Francis. A Sabedoria dos Antigos. Tradução Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: UNESP, 2002. Título original: Wisdom of te Ancients.
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posted byDonarte N. dos Santos Jr.@domingo, outubro 15, 2017 |
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Algumas ideias que batizaram e permeiam o presente ciberespaço; pensamentos mais ou menos fixos que o autor tem:
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A Mitologia
Grega...:
- “A Argo: Nave dos Argonautas, construída sob a direção de Minerva, nos bosques de
Dodona. O termo significa ‘rápido.’”
O
Fernando Pessoa...:
- o seguinte poema do escritor português:
A antipatia a Nietzsche...:
- Parece poder ser possível usar o Nietzsche contra ele mesmo: "Nietzsche vs Nietzsche", pois o que ele escreve, se bem analisado, é
contraditório (no mal sentido do termo). Assim, isso é bem possível de ser feito...
A contra-argumentação aos céticos...:
- “Só se poderia negar a validez à demonstração se se provasse, com absoluta validez, que o homem nada pode provar com absoluta validez”
(SANTOS, Mário Ferreira dos. Filosofia Concreta. São Paulo: É Realizações, 2009, p. 61).
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O AUTOR |
Nome:
Donarte N. dos Santos Junior
Residente em:
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Formação:
- É Licenciado em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
- É Especialista no Ensino de Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
- É Mestre em Educação em Ciências e Matemática (PUCRS).
- É Mestrando em Filosofia (PUCRS).
Atuação Profissional:
- Foi Técnico em Geoproce
ssamento do L/li/liaboratório de Tratamento de Imagem e Geoprocessamento (LTIG) da PUCRS.
- É Professor da Prefeitura Municipal de Porto ALegre.
Título da primeira dissertação de mestrado:
“Geografia do espaço percebido: uma educação subjetiva”, que alcançou grau máximo obtendo nota 10,0.
Clique aqui para ler a dissertação
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